sexta-feira, 26 de julho de 2013

O uso de "expertezas" do código fechado

Falei no post anterior que iria comentar sobre a maioria das pessoas gostar de programas de código fechado e lembrei de um fato interessante que aconteceu nesses dias, algo até engraçado. Um vendedor de suplementos de informática visitando uma empresa disse: “eu quero vender para vocês, por isso, podem pesquisar na cidade (papel a4) e levem para mim eu vendo abaixo do menor preço que vocês encontrarem”. A simpática disposição do vendedor (e dono) escondia a intenção real do logista que queria um trabalho sempre atualizado de pesquisa para ele, assim, em vez de se expor ou ter que pagar pela pesquisa ele acabava vendendo com lucro um produto para quem fez o serviço para ele. Não é uma "experteza"?

As empresas de códigos fechados tem uma experteza também: elas deixam que pirateiem seus programas de código fechado e logicamente pagos. Os donos sabem que estão usando o seu programa sem pagar e, por um lado, o que poderia ser um prejuízo, transforma-se em lucro. Na medida em que a popularização dos programas praticamente obriga as empresas e governos a pagarem caro por licenças visto que os usuários quase não sabem usar outros softwares.

Ainda assim, muitas pessoas certamente sentem-se mal por isso (piratear) e acabam num dado momento legalizando (comprando) o programa que irá perder seu valor na próxima atualização do mesmo (dentre seis meses a um ano). Muita coisa dita gratuita na verdade não é gratuita alguém paga por ela, no começo ou no final da cadeia de produção imagine então quando deixam piratear.

Você acha que as pessoas são induzidas a piratear por causa dos preços absurdos dos produtos? Quem deveria ser responsabilizado pela pirataria a empresa que não protege seu produto devidamente ou quem pirateia por que é algo fácil de fazer? E você já usou algum produto pirata? Acha que a pirataria deveria ser penalizada? Se sim, para que lado? Por quem produz ou por quem pirateia? Finalmente, que tipo de programa proprietário você usa? Gostaria de usar algum similar que fosse de código aberto e gratuito? Deixe o nome dele aqui para que outros leitores possam indicar opções para você.

Código Aberto x Código Fechado

 Programas de computador gratuitos, livres, abertos e confiáveis.Tudo isto existe, nem todos sabem por que eles quase não tem divulgação e são praticamente desprovidos de marketing.

Para os Leigos o Sistema Operacional e um aplicativo de edição de texto são praticamente a mesma coisa, não cabe aqui explicar isto, mas sim confundir mais ainda. Na verdade tudo são programas e dentro de meu tema de hoje o que importa é falar sobre transparência. Por isso, cabe diferenciar um entendimento de (e não conceito) programas abertos de programas de códigos fechados.

Vamos imaginar que temos uma padaria onde as receitas são segredos e ninguém, por questões comerciais, poderia copiar as receitas para produzir em outras padarias pois isso iria dar prejuízo.

Vamos pensar também uma padaria comunitária, onde as receitas são publicadas para todos saberem como se faz os bolos e os pães. A padaria comunitária pode até vender os pães às pessoas que querem comprar. Detalhe, qualquer um pode copiar as receitas para averiguar o que vai comer, para produzir e também vender pães. Pode-se ainda acrescentar novas receitas ou modificar as receitas e reincluí-las no cardápio da padaria comunitária bastando a direção da mesma aceitar. Afinal, nas receitas oficiais tudo deve ser testado e aprovado para poder ser redistribuído. Assim quem ganhou tantas receitas pode colaborar também então, ganham todos.

No código aberto é mais ou menos assim, é livre e quase sempre gratuito, (mas você pode usar e cobrar por seus serviços). O mais importante de tudo isso é o código obrigatóriamente continuar a ser aberto assim todos os usuários tem a certeza de que estão usando algo confiável.

Num bolo com receita em segredo onde as pessoas sabem que consomem algumas coisas comuns aos bolos, mas quem garante a elas que estão consumindo açúcar no lugar de adoçante, fermento biológico em lugar de algum tipo químico que faz mal a saúde? Será que tem gluten, quem vai dizer?

Em um programa de códigos fechados, quem garante que não tem algum ingrediente a mais? E que a cada vez que tiver as palavras “segredo, lucro real, aos gerentes, pesquisa científica” ou qualquer outro termo seja disparado um envio de caracteres pela internet, ou que se tranforme em arquivo oculto que num momento oportuno seja sequestrado da mídia onde se instalou levando informações preciosas a governos e indústrias ou mesmo universidades? Ou será que isso é só pura imaginação de um escritor? Logicamente não estou dizendo que a Microsoft com seu Office ou a Apple com o seu Mac de códigos fechados colocam programas maliciosos junto de seus aplicativos, pois não tem nem mesmo como ver isso e seria uma calúnia. Mas fico me perguntando como elas poderiam garantir aos seus usuários isso sem abrir o código?

Por outro lado se os programas de códigos fechados podem ser suspeitos por que a maioria das pessoas os usam? Por que ela (a maioria) não aproveita os programas de códigos abertos? Pois eles são atualizados constantemente e acima de tudo: são confiáveis. A reflexão é ótima mas pede um próximo post sobre programas abertos (livres e gratuitos) para edição de texto como o Libreoffice ou o Openoffice.


Você conhece algum programa de código aberto? Por favor, comente este post falando dele e sobre o que se pode fazer com ele e onde baixá-lo.

Informação é poder

As recentes descobertas de espionagem por parte dos EUA comprovou o que todo mundo “já sabia”, há grandes interesses em jogo para bisbilhotar nossos documentos, nossos interesses (também), nossos gostos. O resultado disto são informações preciosas de consumo, de tendências de mercado na busca desenfreada por capital. Enfim informações são PODER. Poder de visualizar o futuro do mercado seja ele qual for: alimentação, indústria, bélico ou mesmo assuntos que visam estabilizar ou desestabilizar, soberanias nacionais...

Sei que é perfeitamente possível colocar códigos para “garimpar” informações, são os chamados robôs que podem ser escondidos nas mais diversas linguagens de programação.
Fico sempre imaginando quando tem algum serviço grátis, de e-mail (eu uso)... Como eles ganham com as informações que colocamos lá, ou será só por nossos “belos olhos?”. Alguém pode pensar que deliro, mas... Os arquivos anexados em e-mail ou, os arquivos guardados nas nuvens como serviços do hotmail (skydrive), google, ou ainda a guarda de arquivos no dropbox e outros como o que o Dom King disponibilizou recentemente para guardar nossos arquivos sem cobrar nada (claro que tem uns planos pagos mas pelos básicos não paga-se nada). Ôpa, não estou acusando ninguém, só estou dizendo que não se tem nenhuma garantia de que eles não sejam espionados por algo (robôs) ou alguém.

Uma coisa muito simples e que nos faz dar conta de como somos fáceis de ser espionados são os compartilhamentos de Facebook. Se de repente depois de adicionar algum amigo começaram a aparecer páginas de mulheres um tanto "descamisadas" oferecendo-se para segui-las, os robôs do Facebook concluíram que por ser amigo de beltrano ou ciclano poderia interessar a você aquele tipo de propaganda e ao clicar lá ganhariam com seus cliques.

Quem, depois de ir a um site de compras na internet, em qualquer página onde tivesse propagandas do google não encontrou o mesmos produtos sendo exposto? Sabe por que? Por que o google “sabe” o que você andou olhando para consumir nos últimos dias e sabe também que a maiorias das pessoas, primeiro olha e pensa muito antes de comprar. Por isso a insistência na exposição dos produtos e caso você clique lá, então eles ganham. Quer tirar a prova, caso este texto esteja num blog com propaganda compare as propagandas com as últimas olhadelas em sites de compras que você tenha feito, viu só?

Imagine que você adora compartilhar coisas envolvendo motos, ou tem muitos textos e arquivos sobre esse assunto, caso as propagandas estejam aparecendo para você envolvam sempre os seus assuntos preferidos desconfie, você pode estar sendo espionado por programas robôs.
Mas que fazer diante de tantas “destrezas” na busca de informações. O primeiro e mais importante passo: nada do que você faz na internet está livre de rastreio ou de espionagem. Uma busca por produto até pode te ajudar, pois os mecanismo de propagadas te detectam e expõem para você os produtos procurados muitas vezes com preços bem competitivos.

Nas mídias sociais como o Facebook, saiba que você desenha seu perfil para todas as pessoas. Com certeza seus amigos já sacaram sua tendência política, seu assunto de interesse: por tipo de postagem sejam piadas picantes, ou coisas pias. O  que você compartilha pode estar falando muito de você.
Quem deve mesmo abrir os olhos são os governos nas diversas esferas pois os assuntos mais internos podem estar sendo exposto a quem mais se interessam por eles (os inimigos) nacional e internacionalmente falando. Penso em abordar este assunto falando sobre o código aberto, qualquer dia desses.

Estamos falando de internet, navegações por aquilo que está sendo oferecido por ai a todos, mas imagina só quando falamos de programas próprios para fazer documentos, ofícios para comunicar atos e ações administrativas, propostas de compras, prestações de contas e contabilidades.... Mas isso é assunto para a próxima publicação. Apreciaria muito complementos e sugestões sobre esta postagem

Digitação por voz ou Speeche Recongnition


Sempre tive vontade de compartilhar conhecimentos e experiências na Internet. Aproveito agora, que um amigo muito querido pediu-me para ajudá-lo a encontrar um programa que transformasse a fala em texto por causa da dificuldade em digitar que o Parckinson lhe causa.

O primeiro momento, foi o de descobrir como fazer esta procura por diversos fatores, pois o universo de palavras na Internet é imenso. Speeche Recongnition, é o termo correto. No entanto, existem vários programas e certamente de diferentes jeitos de se trabalhar. Achei um muito interessante, chamado Motrix. Ele é usado na universidade do Rio de Janeiro mas, trabalha mais na linha de comando e no caso de ditado, tudo é feito por soletrar usando os códigos de aviação.

Já tinha tentado usar o via voz, mas não tinha conseguido instalá-lo no Windows 7. Foi então que encontrei o site www.distrofico.amplarede.com.br e lá encontrei tanto o programa para baixar tanto as instruções de como fazê-lo funcionar (vide em: http://distrofico.amplarede.com.br/2010/02/ibm-viavoice-pro-usb-edition-release-9-portugues-br/).
Descobri que só poderia instalar ele no sistema operacional Windows XP.

O site sugeria que colocasse uma máquina virtual dentro doWindows 7. Como eu já tinha a máquina virtual instalada bem como, o próprio Windows XP foi só baixar o via voz do site que indicava. Fiz a instalação e neste vídeo mostro minha experiência com o mesmo. Para melhor ilustrar fiz este artigo ditando para o via voice da IBM .

No Via Voice da IBM. Cada palavra que ele não reconhece por ser nova, ele irá, ao fechar SpeakPad, pedir para que você dite novamente gravando sua voz. No caso de uma palavra com a grafia muito diferente do falado ele pedirá para você escrever a pronúncia em português. Por exemplo de: "site" onde se pronuncia "saiti" .

Tive um problema ao baixar o Via Voice, pois o mesmo estava no formato ".bin" e "cue" ao invés de ".iso" então procurei um programa que fizesse a conversão e pronto. Pude gravar o cd com o viavoice e instalar ele no Windows XP de minha máquina virtual para testes.

Matéria em destaque pelo editor.

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